sexta-feira, 27 de julho de 2012

As 3 dúvidas mais frequentes do consumidor de seguros comum

1 - O que é isso da franquia?

Por muito que no acto de venda se chame a atenção para a existência de franquias, muitos consumidores não sabem do que se trata e por isso acabam por enfrentar a franquia como uma surpresa desagradável no momento da resolução de um sinistro.
A franquia consiste num valor fixo ou numa percentagem do valor do bem seguro ou da indemnização a pagar que é deduzido da indemnização acordada. Ou seja, se uma cobertura tem por exemplo uma franquia de 10€ ou de 10% do valor do sinistro, se a indemnização for igual a 100€ o lesado recebe 100€-10€ ou 100€ menos 10%, o que equivale em ambos os casos a receber 90€.
A franquia tem por lógica principal o evitar da pequena sinistralidade, para que, por exemplo, o custo de gestão de um processo não ultrapasse o próprio montante a pagar na indemnização e também para dissuadir a participação de sinistros de valor quase simbólico.

2 - Dizem que tenho bónus de 50% no seguro do carro mas o custo do seguro aumentou dois anos seguidos...

O bónus consiste numa percentagem de desconto sobre a tabela de preços da companhia. Ou seja, após alguns anos sem sinistros com culpa a companhia de seguros aplica um desconto ao preço praticado em cada ano. Ora, se a companhia aumentar o preço de tabela ou a troika impuser uma taxa nova, o desconto do bónus até pode aumentar em percentagem mas vai incidir num montante mais elevado.
Imagine o proprietário de um edifício que propõe a todos os seus inquilinos uma renda mensal de 100€, com a promessa de que ao fim de três anos sem despesas da sua parte aplicará um desconto de 10% na renda desse ano. No final desses três anos, para os inquilinos sem "sinistros" a renda baixaria para 90€. Contudo, caso fosse aplicada a actualização legal do valor das rendas e a renda fixa passasse para os 120€ nesse terceiro ano, o "bónus" de 10% aplicava-se aos 120€ e a renda aumentaria dos 90€ para os 108€ (o que ainda assim é menos do que se pagaria sem esse benefício).
Por outro lado, o bónus tem um limite máximo (por norma, 50%) e depois de atingido esse limite de percentagem de desconto é normal que sempre que a tabela aumenta o preço do seguro sobe na proporção.

3 - Como tenho assistência em viagem desde o km zero rebocam-me o carro de Faro a Valença em caso de avaria.

A Assistência em Viagem (AVI) desde o quilómetro zero veio substituir a versão original da cobertura e que limitava o serviço a um raio, a uma determinada distância da morada do segurado. Ou seja, antes só podíamos recorrer à cobertura a mais de, por exemplo, 20 km da nossa residência e com a AVI quilómetro zero essa limitação deixou de existir.
Contudo, isso não implica que a Assistência em Viagem seja de aplicação ilimitada. E faz sentido que assim seja ou para viagens mais longas compensaria descarregar a bateria do veículo ou desligar um cabo eléctrico para pedir o reboque e poupar um dinheirão em combustível e portagens...
A AVI é um serviço de desempanagem e quando essa não for possível garante o reboque da viatura avariada para o concessionário da marca mais próximo. Ou seja, é essa a cobertura e para confirmar o âmbito da mesma existe um plafond máximo para o serviço que limita o reboque a uma distância variável (em função da verba disponível)  mas que não ultrapassa as dezenas de quilómetros.

terça-feira, 17 de julho de 2012

UM METRO A POUCO MAIS DE CEM



É com imensa satisfação que informamos os nossos clientes que passámos a ter uma estação do Metropolitano a pouco mais de 100 metros da Loja FM Moscavide.
A nova estação está integrada no prolongamento da linha vermelha desde a estação Oriente até ao Aeroporto da Portela e qualquer das suas saídas está situada junto a uma transversal da Loja FM. Entrando na vila pelas ruas mais próximas da nova estação Moscavide basta seguir em frente para chegar ao Jardim e a Loja FM está situada diante da entrada principal do mesmo, junto ao restaurante A Floresta, na esquina com a Rua Artur Ferreira da Silva. Pode consultar aqui o mapa Google para mais fácil orientação.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Responsabilidade Civil Exploração - Investimento no bom senso

Abrir um negócio, qualquer negócio, sem ponderar os imprevistos e as suas consequências é como depender da chave do euromilhões para pagar uma dívida a curto prazo.
O empresário, por definição, é uma pessoa ponderada, com capacidade de iniciativa mas igualmente dotado do bom senso que leva a ter em conta com a mesma atenção os ganhos potenciais e as ameaças realistas.
É neste último factor que entram a jogo os seguros.


Um dos ramos que os factos comprovam ser cada vez mais imprescindível de constar na estrutura de custos de qualquer empresa é o de Responsabilidade Civil Exploração. Como o nome indica trata-se de um seguro "contra terceiros" que acautela as responsabilidades que qualquer empresa assume pelo simples exercício de uma actividade económica, cobrindo danos patrimoniais e/ou não patrimoniais provocados a clientes ou a terceiros decorrentes da actividade.


Exemplos fáceis não faltam para ilustrar a que situações se aplica em concreto um seguro de Responsabilidade Civil Exploração, mas basta um: intoxicações alimentares, na indústria hoteleira. Trata-se de uma probabilidade estatística que não requer definição de percentagens para ser tida em conta e nem sempre está sob o controle absoluto dos responsáveis pela sua prevenção e, naturalmente, pelas consequências de qualquer falha, nomeadamente as que possam colocar em causa os postos de trabalho entretanto criados.


Tudo está em cima do prato da balança quando investimos e os pratos nem sempre pendem para o lado certo quando entregamos um negócio ao livre arbítrio da sorte e do azar e os seguros são a alternativa lógica e razoável para equilibrar a parada.
O seguro de Responsabilidade Civil Exploração é de tal forma essencial que para diversas actividades passou a obrigatório.


Talvez não seja bem pensado aguardar que a lei imponha aquilo que a inteligência implora...